
Os jornalistas do "LA Times" e de outras publicações norte-americanos tiveram acesso aos arquivos do processo movido por Geimer, que diz ter sido estuprada por Polanski quando tinha 13 anos.
De acordo com o site do jornal, não está claro se Polanski pagou parte de ou todo o valor estabelecido no acordo. O diretor de "Chinatown" está preso em Zurique há uma semana e apela contra um pedido de extradição feito pela Justiça dos Estados Unidos às autoridades da Suíça.

O processo registra, no entanto, que o pagamento não foi feito até 1995. Um documento datado do ano seguinte indica que Polanski ainda devia a Geimer US$ 604.416, afirma o "LA Times".
Procurado - Polanski, de 76 anos, tem cidadania dupla francesa e polonesa. Ele foi preso no sábado (26) na Suíça devido a um mandado de prisão dos Estados Unidos. O diretor estava na Suíça para receber um prêmio pelo conjunto de sua obra no Festival de Cinema de Zurique.
O cineasta, que recebeu o Oscar de melhor diretor em 2002 pelo filme "O pianista", sobre o Holocausto, é procurado por ter fugido dos Estados Unidos na véspera de seu sentenciamento formal pela acusação criminal.
Na época, Polanski fechou um acordo com a promotoria pública de Los Angeles para confessar-se culpado da acusação sexual e ser sentenciado a 42 dias de prisão para passar por exames psiquiátricos - prazo que ele já passara na prisão. Mas ele acreditava que o juiz poderia anular o acordo e sentenciá-lo a até 50 anos de prisão.
A promotoria pública de Los Angeles divulgou uma cronologia de sete tentativas anteriores de prender Polanski desde 1978, durante viagens do diretor previstas ou que de fato aconteceram à Inglaterra, Israel, Canadá e Tailândia.
Nas últimas três décadas, dúvidas surgiram quanto a erros de conduta judicial, e a vítima, Samantha Geimer, declarou que Polanski não deveria passar mais tempo na prisão. G1
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