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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

NAS ALTURAS: Azul estima passagem de avião mais cara em 2010

A Azul Linhas Aéreas estima um aumento das tarifas por toda a indústria de entre 10% e 20% em 2010, ano em que o tráfego poderá crescer até 15%, afirmou nesta segunda-feira (7), o presidente da empresa, Pedro Janot, em evento que celebra a marca de 2 milhões de clientes transportados.

- Deve ser um ano de menos promoções e menos assentos mais baratos disponíveis. As companhias têm que ter rentabilidade e a demanda vai ser forte. As empresas vão ajustar os preços à demanda.

A Copa do Mundo em julho, na África do Sul, será o grande evento esportivo e turístico do ano. Ele diz que 2009 termina com crescimento do tráfego aéreo no mercado doméstico de cerca de 10 %, número bom diante da crise global que prejudicou o mercado no primeiro semestre.

Janot afirmou ainda que a ocupação continua elevada nos aviões da Azul, em alguns trechos acima de 90%. A empresa deverá receber sete aviões da Embraer no ano que vem. Se o mercado continuar aquecido, a empresa poderá antecipar algumas encomendas ou buscar aviões usados no mercado.

Ações à vista - O presidente da Azul afirmou também que a companhia poderá fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2011 ou 2012.

Mas a eventual abertura de capital, disse Janot, estaria condicionada à aprovação pelo Congresso da lei que eleva o limite de capital estrangeiro em empresas aéreas no país de 20% para 49%.

- Nossa proposta é fazer um IPO no projeto Azul. Este momento está chegando... Com os 49% aprovados pelo Congresso, vai ficar mais atrativo. Seria um IPO no Brasil, provavelmente em 2011 ou 2012.

No último dia 25, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o projeto de lei que aumenta o limite máximo de presença de capital externo nas companhias aéreas brasileiras.

- O foco da Azul continuará sendo voos no mercado interno, mas a possibilidade de voar para o exterior não pode ser descartada em caso de entrada de um novo sócio de peso durante o processo de IPO. REUTERS

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